quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Entre milongas e tragédias


                Não é uma carta, nem uma escritura, são apenas versos jogados no chão de um quarto escuro... pertencentes a um cara com o coração desritmado, como seus próprios versos. Foi assim durante tanto tempo e, no final de tudo, acabou!
                "Te peguei pelos dedos para dançar enquanto o sol demora"; mas escapou, tudo se foi!
                Estou gritando: "Quando você não esperar vai doer, e eu sei como vai doer... e vai passar como passou por mim, e fazer com que se sinta assim... como eu sinto, como eu vejo, como eu vivo, como eu não canso de tentar eu sei que vai ouvir, eu sei que vai lembrar, vai rezar pra esquecer, vai pedir pra esquecer, mas eu não vou deixar, eu não vou deixar[...]".
                Os meus gritos custam caro e, eles não merecem ser ouvidos por ti...
                Em cada acorde que toco, me sinto um verdadeiro infâme.
                Meu sentimento é do tamanho de um ponto final... "vou te esquecer, vou te esquecer[...]", era apenas uma guria; obrigado, Sophia!

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