Há
oito anos temia ao sair pela primeira vez do estado, em busca do seu sonho. Hoje
volta, talvez sem grandes pretensões. Se antes os pais diziam que era capaz,
agora não há quem duvide de que não existem limites.
Não
há limites nem ao menos para comparar o dedo apontado do Duca em 1999, com o teu
olhar esticado semana passada. Que algum dia eu possa ser levada até teu
camarim. Que algum dia tu possa me levar contigo. Mas não te preocupas que eu
sei que tu não andas de helicóptero nem Ferrari. E que nem existem seguranças
com metralhadoras contigo.
Que
continuemos acreditando na filosofia do Tchê Loco!
Quem diria que um moço de
Camaquã (hoje com mais de 60 mil habitantes) estaria rumando de volta ao
estado, trazendo consigo uma mala de realizações? Quem diria que ele voltaria
para Porto Alegre para tocar? Quem diria que ele seria capaz?