sexta-feira, 22 de julho de 2011

Faz frio em Porto Alegre toda noite...


E depois de tanto tempo, eu volto aqui. É tão estranho, parece que as coisas não mudaram. Parece que todo aquele passado volta, e eu me lembro de coisas que realmente já era pra eu ter esquecido. Mas, eu só queria que tu soubesses que eu sinto a tua falta. Eu sei que eu estava errada, mas só eu sei de você. Só temo em ter que me despedir. Eu tinha tanta coisa pra te falar, tanto pra contar. Podes ter certeza que não há ninguém que possa te amar tanto. A merda é que tu nunca soubeste de mim.




segunda-feira, 18 de julho de 2011

o amor é importante, porra

Desde seus dezoito compõe. E na maioria das vezes fala do amor. Coincidência?
Talvez não. Apesar de sua primeira música não falar de amor, geralmente só sabe falar desse tal drama.
Na verdade foi frustrante chegar à tão sonhada vida adulta e ver que tudo aquilo não passava de algo monótono. É tão confuso ter que viver como se tudo pudesse acabar ali, naquela hora. Ele tinha que aprender a viver a sua vida sem atingir ninguém. Ele não podia se esquecer de que ninguém vive sozinho. Não sei por que estou relatando isso a vocês. Afinal, a vida é dele. Mas como muitos sabem, eu (ele) adora tecer comentários desagradáveis. Na real concordo com ele, ta tudo virando uma putaria. Veja as pessoas. Assista à televisão. 
Ele nunca quis passar uma lição de moral. Ele só queria respeito. Com tanta gente no mundo, talvez fosse legal experimentar ficar com uma pessoa, só. E há uns cinco anos atrás ele percebeu que o mundo não era exatamente aquele que ele tinha escrito. Mas ele ainda queria que alguém não somente entendesse, mas também acreditasse naquelas palavras.
Ele sabe para quem são as músicas de amor. Ele sabe o que são músicas de amor. E ele tem medo de ser o único, a saber.
Ele (eu) acredita (o) que como ele, alguns vão escolher rumos mais humanos da vida.
Afinal, falar de amor não faz mal pra ninguém.

terça-feira, 5 de julho de 2011

"Llueve sobre mojado"


Ele fala de pureza. Fala de não saber até quando conseguimos ter princípios e valores. E ele sabe muito bem do que estas falando.  Sabe o quanto é arrogante e o quanto é desagradável para alguns.
Aos poucos ele procurava por aquelas sensações tão distintas dele mesmo. Lembra-se de 2003. Quando ele arriscava tudo o que tinha para viver o mais inusitado. Quando ele descobria suas fraquezas, suas revoltas.  Perdeu-se por paisagens sem cor. Por amor. Por ódio. E de nada adianta sonhar com esse passado, recente. 
Ele nunca pensou que fosse tão fútil assim.
Muitas vezes sentiu-se culpado por problemas que nunca iriam se resolver. Ele lamentou por ter sido otimista e ter achado que poderia ter sido melhor.  Lembra-se do dia em que ela disse em letras maiúsculas, que ia lhe provar. E provou. Provou tudo aquilo que ele nunca quis acreditar. E hoje ele não pode dizer nada.