sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Muda

Sabe quando tudo ao teu redor para e tu não consegue nem ver nem mais ouvir ninguém? E o coração dispara e tu pensas: putz por quê?!  As pernas tremem, a voz gagueja teu mundo para por um segundo. Mas depois tu pensas, é algo tão fútil, tão sem noção. Talvez seja a esperança do inusitado, ou até mesmo do não esperado (de novo).

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Alô Tavares, tudo bom ?

O medo de atender ao telefone não se sabe muito bem da onde surgiu. Também não se sabe se o medo é realmente do telefone ou de quem está por trás dele. É algo inexplicável. Suas pernas tremem, as mãos suam, a voz gagueja. Como atender se não sabe quem realmente está ali pronto para te ouvir? O telefone é tão imprevisível. Não se sabe também se traz uma boa noticia ou não.
Ele não fala direito nem com seus pais. Ele não telefona para ninguém. Tudo isso deve estar acontecendo pelo simples fato de ter ouvido um “Adeus” na primeira vez. É simples, mas nada agradável. Talvez hoje seja necessário a utilização desse objeto tão enigmático, não que ele goste, mas é preciso. Pode ser algo que até hoje o faça temer.


I don’t call to say I love you.