Ah, Sophia... Tu lembras? Foi
numa noite de domingo. Me contastes velhas novidades, algo sobre as cinzas de
outono. Discutíamos sobre a visita que me fizera em tempos atrás e
relembrávamos bons dias. Ao som de um pianinho - era o que eu sabia fazer -
disse que ali, sentado, esperaria que me mandastes embora por mais uma vez.
Dormistes lá, comigo. Por um momento tive o mundo nas mãos.
Fostes embora na segunda-feira pela manhã, quando percebi que o mundo já não era mais o meu. Não me restava nada a fazer.
Eu não quero lembrar do que eu fui pra você, Sophia.
E eu sei, você esqueceu.
Fostes embora na segunda-feira pela manhã, quando percebi que o mundo já não era mais o meu. Não me restava nada a fazer.
Eu não quero lembrar do que eu fui pra você, Sophia.
E eu sei, você esqueceu.