Há um ano, eu estava no Opinião, na porta de um camarim.
O coração estava na mão; as palavras decoradas na boca; e os olhos intactos.
Foram minutos eternizados de um momento que por muitas vezes acreditei que nunca aconteceria. E que apesar da ansiedade e do texto já planejado, consegui me surpreender com tudo aquilo. Foram abraços, sorrisos e cuidados que desmintiram todo aquele meu conceito de "Autista, drogado e sem coração" - ao menos em parte - que por muito tempo eu acreditei. E o "não ouse desistir de tudo que você sonhou", já tornou-se uma meta de vida. A minha vida.
Parece que foi ontem. Parece que já se passaram anos.
E as coisas são assim, sem firulas ou palavras bonitas. É simples.
Canal 12, Canal 5
Música, amor e autismo.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Se alguém já lhe deu a mão e não pediu mais nada em troca
Há quatorze anos um sonho foi quebrado. E por mais dramático
que as minhas palavras sejam, nada poderá ser comparado ao ver um ídolo-amigo
ir embora. Ir para nunca mais voltar.
É como um tiro no coração, que vem sem avisar. É o não saber
o que pensar. É o não querer acreditar.Mas talvez, foi esse infeliz episódio que te fez não desistir. E sim, acreditar que tu seria capaz, e que aquele que tanto acreditou nesse projeto, se orgulharia da onde estivesse.
A apresentação formal acabou não acontecendo. Mas, com certeza, cada momento vivido ficará eternizado na tua vida. Afinal, não é todo dia que um ídolo chega pra ti cheio de camisetas, autógrafos e abraços.
E mesmo depois e quatorze anos, ele ainda está aqui. Ou melhor,
está aí, contigo, em cada música que tu canta e que emociona todos nós.
“Mas
te vejo e sinto o brilho desse olhar,
que me acalma, me traz força pra encarar
tudo!”
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