Hoje as coisas mudaram de rumo, assim como naquele final de
2006, quando o Tavares chegou na Fresno, cheio de remédio, cheio de problemas.
Ele era o “louco”. Talvez o mesmo louco que o fez tomar essa decisão. Percebam que
hoje ele já pode levantar a bandeira da maconha, afinal ele não é mais da Fresno.
(Não que isso seja realmente relevante)
Ele falava de sonhos. De viajar, tocar, explodir. Explodiram!
E as cinzas estão longe de chegar.
Mas eles não falaram de (in)capacidade, ou (falta) de
vontade. Falaram de uma etapa, que hoje se encerra. E o que nós podemos fazer? A
mesma coisa que fizemos com a saída do Lezo: nada. E vejam só no que deu.
Sim, eu estou tentando ser racional. E não, eu não estou
conseguindo.
(Quando você não esperar vai doer e eu sei como
vai doer e vai passar como passou por mim e fazer com que se sinta assim, como
eu sinto, como eu vejo, como eu vivo, como eu não canso de tentar. Eu sei que
vai ouvir, eu sei que vai lembrar. Vai rezar pra esquecer, vai pedir pra esquecer,
mas eu não vou deixar)
Só desejo que o Tavares continue querendo e conseguindo.
Eu falo de possibilidades, a única certeza é que eu não sei
lidar com tudo isso.