sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O mundo não é mais o meu


Ele se perdeu quando tentou viver, até achou que não era daqui.
Não queria que ela a entendesse e nem pensasse que não teria sido uma boa pessoa.
Ele não sorriu, não chorou. Mas sofreu por não ter dito tudo o que queria.
Ele ainda vive tão sozinho. E vê-la assim o fez esquecer tudo que ele não queria mais.
Então ele ia sozinho a caminhar, sem destino algum, tentando encontrá-la.
E todo dia ele descia a rua olhando para o lado, pra ver se tudo permanecia igual. Se ela ainda estava ali.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Desculpe dizer, mas não tenho escolha

Sem palavras bonitas ou frases impactantes, apenas quero mais uma vez agradecer por estar ai. Talvez tocando um piano, fumando ou quem sabe até mesmo lendo esse texto. Em meio a tantos problemas, me conforta saber que está prestes a lançar um belo disco. Pouco me importa a reação dos outros, me sinto bem ouvindo uma boa música feita por um bom músico e admirar um guri que me provou ter um bom coração. No meio de tanta merda por ai, como é bom saber que alguém (mesmo sem saber) compõe músicas que eu queria ouvir, escreve coisas que eu queria ler, tira fotos que eu queria ver. Fico feliz em ver que ainda existe alguém que não se envergonha em falar de amor.

“Tentei escapar, e achar a saída, de tudo que eu nunca quis viver. Te ver como eu sempre te vejo vai me cegar”



Obrigada Tavares. Obrigada Esteban. Obrigada Rodrigo.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Mas você não me disse...

A: Larga esse cigarro
B:
A: Vem cá
B:
A: Tempo perdido, só isso
B: Escuta
A: Esquece
B: Mas
A:
B:

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Caiu a noite tão depressa


A música passando pelos meus ouvidos, e eu ali pensando porque fui te encontrar.
Agora a festa acabou, e a única coisa que me resta é ir embora. Sem olhar pra trás.
Foi uma história muito mal contada, só queria saber aonde foi que eu te encontrei.
Por que dessas flores atiradas na calçada? Por que desse adeus tão frio? Seja como for.
De nada adianta ter tudo se hoje eu não te tenho mais. Me desculpa se eu não soube te fazer feliz, só quero que saiba que você foi um vício. Meu vício.  


Mas, cadê a minha paz?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Só quero dizer: foi bom te encontrar!

Talvez o simples fato de compor aquela canção o trouxesse um incômodo tão insignificativo - porém de um sentimento tão grande - que a fez dessa música a chave principal do seu trabalho. A mais conhecida, a mais ouvida, a mais cantada, a mais tocada. As coisas mudaram. Não que o sentimento tivesse acabado, ou a plateia enjoado, mas mencionar o nome da tal guria que o fez desabar com um simples “não”, poderia ter se tornado  algo apelativo  de mais. O que antes era um convite que não teria dado certo, hoje é apenas uma adaptação de uma fase de sua vida. Sophia virou "guria", e o último pedido pra ficar tornou-se simplesmente um adeus.