quinta-feira, 22 de março de 2012

Há sete anos esperamos estar errados

Ele era incapaz de perceber as coisas mais simples, mas se “ligava” em detalhes esquisitos. Sim, ele era estranho.
Enquanto escrevia, a mão dele não parava de transpirar. Afirmava que era devido a uma indignação de alguns minutos atrás. 
Ele não estava indignado, ele é.
Ele não gosta de certas intimidades e de ninguém “cheretando” as coisas dele. 
E eu?
Ninguém nunca soube do que ele falava, ou pelo menos era isso que ele quisesse. Não iria dizer, era incapaz. A vergonha lhe comeria.
Não espero que alguém entenda o que ele queria dizer, ou o que eu quero dizer. E por favor, não nos questione.
Foi só (mais) um desabafo.

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