sábado, 21 de maio de 2011

anos 90


Doze anos atrás, um show, um contato, um autógrafo, um favor, um convite. Aquilo não era normal. Seu ídolo o convidando para tocar junto, elogiando, convivendo dia-a-dia...
Talvez se não fossem aquelas oportunidades, nada seria como hoje. Existia um respeito tão grande pelos caras, que até hoje isso se mantêm, a ponto de medir as palavras antes de dizê-las. Duca Leindecker foi uma das primeiras pessoas a acreditar que poderia dar certo. E essa confiança, com certeza fez a diferença.

“À tarde o Duca chegava e dizia ‘vamos fazer um som lá no fundo’ e eu tocava com ele. Todos me tratavam tri bem. Eu tocava com eles, os via saltar de paraquedas. Daí, de um dia pro outro o Cau morreu. Do nada. E o caralho… e o Cau morreu. E tudo mudou.”

Aquele cara que tanto falava sobre a vida. Aquele cara que o tratava tão bem. Aquele cara que encheu de sonhos e vontades a cabeça daquele menino de dezessete anos. Aquele cara morreu. Sem que nem ao menos ele esperasse.
O que poderia estar durando até hoje, acabou em menos de 150 dias.

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